Só conhecemos verdadeiramente um local quando o vamos conhecer com alguém que ama cada rua, cada ruela. Que olha com saudade, ternura e carinho para todos os edifícios e paredes como se fossem a sua própria casa. Que mostra orgulho com os olhos ao falar das pessoas que por ali conheceu e de tudo aquilo que viveu. Que sente uma alegria tremenda assim que chega e que deixa para trás um bocadinho do coração quando chega a hora de voltar e deixar para trás mais uma vez aquilo que chamam de segunda casa.
Este ultimo fim-de-semana foi a minha vez de conhecer pelos olhos e emoções de terceiros o belo espaço que é Beja. E apesar de não ser a primeira vez que os meus pés ficam assentes naquele solo tranquilo e pacifico, só desta vez consegui realmente perceber o esplendor de todos aqueles recantos e aproveitar ao máximo tudo o que aquela terra têm para nos oferecer.
Começamos com um sol fantástico a bater na janela logo pela manha, a modo de convite para sair-mos para a rua. Aqui conheça a nostalgia do mais-que-tudo, e poder ver a sua expressão no rosto enquanto recordava tudo e reencontrava toda a gente foi a coisa mais bonita deste pequeno espaço de tempo a que chamamos fim-de-semana.
Tive o prazer de conhecer pessoas fantásticas de todas as faixas etárias, que conseguiam ser a definição de simplicidade, humildade e simpatia e que me acolheram naquele Mundo especial de amizade que lhes pertence a eles da melhor maneira que souberam. E foi maravilhoso. Tudo foi maravilhoso. As ruas cheiram a convívio e a tradição durante o dia e os céus transbordam de estrelas e amor durante a noite.
Beja, foi a terra que o acolheu durante os melhores anos da vida dele, e isso foi claro de ver. E bolas, como eu gostei de ver. Para ele e para Beja foi Natal mais cedo, e a magia de tudo era palpável a nossa redor.
Prometi lá voltar, e trazer um pouquinho da magia comigo mais uma vez.